#AmarElas busca respeito e igualdade entre homens e mulheres

#AmarElas busca respeito e igualdade entre homens e mulheres

Primeiro tema da campanha criada pela RPC será a violência contra a mulher.Iniciou nesta segunda-feira, 8 de agosto, a campanha #AmarElas, criada pelo núcleo de inovação da RPC com o objetivo de trabalhar com temas que impulsionem o respeito e o sentimento de igualdade entre homens e mulheres. O movimento inclui reportagens especiais para os telejornais Bom Dia Paraná e Paraná TV 1ª e 2ª edições, e conteúdos exclusivos para uma página especial dentro do G1.

Inicialmente lançada para discutir a violência contra a mulher, aproveitando os 10 anos da Lei Maria da Penha, completos no último domingo (07/08), a campanha ganhou corpo ao perceber a necessidade de mostrar ainda mais a relevância do papel da mulher na sociedade atual. “Vimos que não deveria se resumir somente à violência contra a mulher, mas abordar também temas importantes como saúde, empoderamento feminino, carreira, e tantos outros assuntos que falam de respeito e igualdade”, comenta Suzana Possamai, coordenadora de reportagem da RPC, que está à frente da campanha.

Na página especial g1.com.br/amarelas estão os webdocumentários de pessoas que são referências no tema como médicas, psicólogas, juízas e delegadas, além de relatos de mulheres que sofreram agressões. “São mulheres corajosas que aceitaram compartilhar suas histórias mostrando o rosto para lutar por respeito e igualdade”, conta Suzana. A página também traz gráficos com números nacionais, artigos escritos por especialistas, serviços para ajudar mulheres que sofrem agressão e também um espaço para interação.

10 anos de Lei Maria da Penha
“A cada uma hora e meia uma mulher é assassinada por um homem no Brasil” ou “a cada uma hora e meia um homem assassina uma mulher no Brasil”? A partir do questionamento de quem é o sujeito em casos de violência, foram desenvolvidas as matérias especiais para a primeira fase da campanha #AmarElas. Nos materiais, a abordagem irá colocar como ponto central o agressor e não quem sofre essa violência. A ideia é provocar uma mudança de paradigma e deixar claro que a vítima nunca pode ser responsabilizada pela violência que sofre. Entre os depoimentos está a fala da própria Maria da Penha, contando sua trajetória e a importância que o caso tomou para fazer a diferença na vida de outras mulheres.